No ramo da saúde, especificamente, quem o define de fato são as Operadoras de Planos de Saúde e Seguradoras, cabendo ao empresário o controle de seus custos de forma a gerar resultado a partir do preço que o mercado está disposto a pagar pelo seu produto ou serviço.
Portanto, é necessário que o empresário saiba, exatamente, quanto custa o seu atendimento, o seu procedimento, a sua diária, a sua sala cirúrgica, o uso dos seus equipamentos, os seus materiais e medicamentos e a sua perda com glosas. Quais convênios lhes são mais ou menos rentáveis, quais procedimentos deixam um resultado financeiro satisfatório. Caso não tenha ferramentas de controle que lhe permitam estas respostas, o seu negócio está fadado ao insucesso.
Elaborando um diagnóstico da origem das receitas dos atendimentos, dos custos fixos e variáveis, das despesas com a estrutura, do planejamento tributário e, por último, do nível de controle de que dispõe a instituição, pode-se prepará-la para apresentar as respostas a estas questões.
Um bom sistema de gestão de custos deve estar parametrizado para informar o custo unitário de um procedimento/atendimento e, a partir desta informação primária, deve demonstrar o resultado por fonte pagadora, por profissional que o executa, por especialidade, por ala, etc.. Apenas com informação deste porte é que o empresário poderá fazer acontecer o resultado do seu negócio.
Terêncio Sant´Ana Costa
Administrador de Empresas
CRA nº 24.581