Qual o atual cenário da empresa, quanto aos seus aspectos internos e externos? Esse diagnóstico, deve ser feito da forma mais clara possível, qualquer tomada de posição errada nessa fase, colocará em risco todo o resto do processo.
Não há, na maioria das empresas, uma consciência natural e contínua dos problemas estratégicos. O envolvimento maior dos gestores é com decisões de nível tático ou operacional. Se faz necessário que a empresa esteja preparada para responderem aos desafios estratégicos esses necessitam ser antecipados. ‘’Explorarei sobre este assunto no em meu próximo texto’’.
Empresas que não tem essa consciência passam por experiências traumáticas com queda drástica de vendas ou lucros, colapso de produtos em estoque, serviço etc.
A decisão de planejar decorre da percepção de que os eventos futuros poderão não estar de acordo com o esperado.
’’A realidade é como é, não como desejamos que ela fosse”. Maquiavel.
Aplica-se como início desse planejamento a disponibilidade de diagnósticos, de análises e projeções da empresa. É fundamental que a empresa tenha um otimizado sistema de controle de informações internas e externas. Deixar claro que as projeções apenas trazem estimativas do futuro, enquanto, através do planejamento estratégico, a empresa procura deliberadamente, alterar os estados futuros.
O processo de análise interna e externa deve ser integrado, continuo e acumulativo.
Considera suas variáveis relevantes e o ambiente onde a empresa está inserida, analisando através do ambiente as oportunidades que deverão ser usufruídas e as ameaças que devem ser evitadas.
O fluxo de caixa talvez seja o item mais importante que pode ser extraído das demonstrações financeiras. Entretanto, citando o fluxo de caixa do ponto de vista financeiro e não contábil , o valor da empresa e dado por sua capacidade de gerar fluxo de caixa financeiro.
Estrategicamente deve-se ter a consciência que fluxo de caixa não é a mesma coisa que capital de giro líquido. É preciso reduzir o saldo de fluxo de caixa para aumentar estoques. Estoques de caixa, são ativos circulantes, isso não afeta o capital de giro liquido. Nesse caso, um aumento de uma conta de capital de giro líquido ou seja, estoque, está associado a uma redução de fluxo de caixa.
Andreza Ursulino
Mestre em Finanças e Direito tributário
